quinta-feira, 29 de julho de 2010

BLOG DA DHC

É galera esse é o novo Blog da BANDA DHC (Hardcore Dissidente), que junto com o parceirão MYSPACE (www.myspace.com/bandadhc) vai estar sempre divulgando as novidades e o cotidiano da banda que é hoje sinônimo de puro Punk Rock.

CONVERSANDO COM UM AMIGO

Há uns dias atrás conversando com um dos integrantes da DHC, o mesmo contou-me que eles tiveram umas divergências (algo comum em qualquer família) e que por conta disso a banda está meio dividida, e alguns membros estão seguindo projetos alternativos (descobri conversando com eles mesmo que projetos alternativos são bem comuns no meio musical e que não é preciso acabar com a banda para manter um projeto alternativo, que com um pouco de organização dá pra levar mais de um projeto tranquilamente).

TRISTE


Fiquei muito triste quando soube, pois mesmo não acompanhando a banda hoje (pois fui muito presente no início), me considero amigo e fã incondicional de todos eles e sempre vou torcer muito para que eles consigam atingir seus objetivos pessoais e profissionais como se tornarem uma banda de Punk conhecida internacionalmente.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

DIFICULDADES E RECONHECIMENTO

Eles são amigos e andam juntos há mais de 15 anos, bem antes mesmo de formarem a banda. E durante essa jornada eu presenciei e testemunhei o quanto lutaram e superaram juntos todas as adversidades que não foram poucas, lembro-me que no inicio faltava uma guitarra e tinham que pedir emprestada quando iam se apresentar, que quando a compraram ficou faltando uma caixinha para liga-la para os ensaios no ponto, lembro também que o cabeção teve uma LER (lesão por esforço repetitivo) nas munhecas, como era difícil se deslocarem levando os instrumentos. E mesmo com tudo isso, sempre se ajudaram , compartilhando não só as tristezas, como a apresentação que não aconteceu no Festival Caverna HC em Maceió em 2008, quando estavam esperando o micro-ônibus que tinha sido alugado para levar a banda não apareceu e o motorista alegou que tinha perdido o documento do veículo e o caso foi parar na delegacia mais infelizmente a viajem não aconteceu; mais também as vitórias (como abrirem para o Cólera). E agora que muitos problemas foram superados e que o trabalho e esforço de vocês esta finalmente dando frutos (como a participação no cast do selo Panela Discos, a escolha de uma de suas músicas para fazer parte da coletânea Rise Up vol.4 (various artists) da produtora americana Quickstar Productions), ou seja, agora que está bem evidente o reconhecimento do talento de vocês, vocês estão quase acabando o sonho que viveram juntos por  10 anos, logo agora que está bem mais próximo de se tornar realidade. Por quê???????????

SENTAR MAIS UMA VEZ

 
Na minha opinião, como a banda nunca foi um fardo ou uma obrigação para eles e sim um hobby com amigos, devem deixar o orgulho de lado, e mais uma vez  sentarem no local de sempre (na calçada do cabeção), com um ou dois violões, e voltarem a trocar ideias e opiniões  até chegaram a um consenso sobre o futuro da banda, claro que sempre regados ao som de muito punk rock.

PRIMEIROS FÃS


Lembro-me que o Tripão, o Jam’s e eu fomos os primeiros fãs e roudies (uma espécie de faz tudo) da banda sempre presentes acompanhando os primeiros ensaios no ponto da Dona Cláudia (mãe do Cabeção) perturbando os vizinhos com o som, nas primeiras apresentações sempre ajudando a levar guitarra para um lado, prato da batera pra outro, carregando cabos, fios e o scambal, comemorando a compra da primeira caixinha, o primeiro Show, quando ainda curtíamos RAMONES, nas calçadas.

EU

Devem estar se perguntando quem sou eu. Chamo-me Walkley e poucos de vocês me conhecem ou já ouviram falar de mim já que não me veem acompanhando a DHC nos festivais ou sentado na calçada do Daniel, mais sou amigo de infância e vizinho de todos os componentes (lembrando que o Gary se mudou há uns anos), antes mesmo de aprenderem a tocar, com exceção ao PV que eu conheci em 2007. Lembro que tentei aprender a tocar instrumento de cordas, eles até me ajudaram, mais o máximo que eu consegui foi tocar umas três notas que o Daniel me ensinou e desafinar os violões sempre que eles deixavam, lembrando que o Reinaldo não tem muita paciência pra ensinar. E frisando que ainda hoje eu sei tocar as três notas que o Daniel me ensinou.Só que com o passar dos anos foi ficando para trás aquele tempo que só fazíamos jogar bola e tocar Ramones na calçada (bons tempos aqueles, a vida era bem mais fácil), as brincadeiras e o tempo livre foram diminuindo, o stress, o cansaço do trabalho e as responsabilidades só aumentando e como eu não tinha mais um ponto comum como os meninos tem a banda (o que os união frequentemente para ensaiar ou tocar), os nossos encontros foram se resumindo há cumprimentos quando passávamos uns pelos outros nas calçadas (já que somos vizinhos) e assim cada um seguiu o seu rumo e eu fui me distanciando pouco a pouco dos meninos.

INÍCIO



Vou tentar contar, como lembro que tudo começou (claro que sob meu ponto de vista). Lembro que a ideia de formar a banda partiu do Gary em meados de 2000 influenciado pelo Ricardo (primo do Gary, era baterista, e teve de parar por ter um sério problema de vista, e que hoje trabalha com uma ajuda do Instituto dos Cegos) que mora no Antônio Bezerra, diga-se de passagem, o bairro com a maior quantidade de Punks de Fortaleza. Lembrando aqui de mandar um grande abraço para os grandes parceiros da DHC, Simão e Francenildo (Nildo) do Antônio Bezerra. O nome original da Banda foi escolhido pelo Gary, Dissidente (Que significa discordar de uma política oficial, de um poder instituído ou constituído ou de uma decisão coletiva) que em 2004 depois de saber de algumas outras bandas com o mesmo nome decidiu mudar para DHC (Hardcore Dissidente) um diminutivo de Dissidentes Hardcore.

FORMAÇÃO





Lembro-me que a formação inicial era o Gary no vocal (não tenho certeza se fui eu que coloquei o apelido, mais lembro que Gary é a evolução e mutação de outros apelidos hehehehe).


O Reinaldo na guitarra base e voz (ele casou com a nossa vizinha a Luciana, e veio morar aqui na avenida, nos foi apresentado pelo Gary, e nesse mesmo dia na calçada da casa do Cabeção foi logo mostrando do que era capaz com um som IMPACTANTE que após uns segundos de apreensão foi festejado por todos, detalhe eu levei um susto, por pouco não me joguei ao chão hehehe).



O Daniel na Guitarra solo e voz (sou suspeito pra comentar sou fã do cara, o certinho da turma sempre correto, educado e respeitador),


O Cabeção na Batera (se vocês observarem ele tem a cabeça pequena e quem começou a chamar ele assim foi o Gary, e não queiram saber o motivo heheheh) lembrando que o Daniel, o Cabeção e o Tripão são irmãos,


E por ultimo o Júlio Filósofo o primeiro baixista (uma figura única, impar, uma mistura de gênio e louco, saudades de você cara, um grande abraço onde quer que você esteja não pensem que o cara está morto, ele continua por ai), depois em 2005 veio o Danilo (ex-Dragon Soul) um grande abraço também cara. E atualmente é o PV que está desde 2007 que quando perguntei aos meninos sobre o mesmo se desmancharam em elogios ao rapaz como baixista, pois como amigo eu não tinha dúvidas.





INFLUÊNCIAS



Então com o passar dos anos a Banda que sofreu influencias de Bad Religion, Minor Threat, Black Flag, Pennywise, Dead Kennedys, Nofx, No Fun At All, Descendents, Cólera, Olho Seco, Porcos Cegos, Nitrominds, Agrotóxico entre outras... Construiu sua imagem baseada na união da agressividade e simplicidade punk old schooll e do street punk com a melodia e estética sonora californiana. Mesclando agressividade e melodia em temas políticos e sociais que tratam da realidade incoerente do mundo em que vivemos.

DISCOGRAFIA



O grupo foi melhorando, amadurecendo e fazendo o seu nome na história do Rock Cearense lançando seu primeiro demo em 2003 ao vivo, uma gravação precária mais que já mostrava o potencial do grupo com muita velocidade e harmonia nas composições. Os shows ainda eram poucos, mas cada apresentação da banda era contagiante, sempre conseguindo mais fãs! 



Já com o baixista Danilo em 2005 o grupo lança o segundo demo intitulado DHC, abrindo de vez as portas para Shows importantes nos principais festivais locais e com bandas representativas da cena Punk Rock nacional. Como exemplo quando abriram o Show da banda Cólera em 2007 aqui mesmo no Conjunto Ceará.


Em 2007 com o baixista Paulo Victor (P.V.), o grupo grava seu EP intitulado “Mantendo a Chama Acesa”. Com uma produção superior o cd trás quatro músicas da nova fase da banda e um cover, são músicas rápidas, melódicas e viscerais mantendo o mesmo espírito de sempre na temática abordada em suas letras e som.


Em 2008 a banda lança mais um EP intitulado "Herança ou Maldição" com três músicas que definem o DHC como uma pura banda de Punk Rock.



Em 2009 com a música “Certas Coisas Nunca Vão Mudar” do EP “Mantendo a Chama Acesa” a DHC foi à única banda Brasileira convidada para participar de uma coletânea Americana intitulada Rise Up vol.4 (various artists) pela produtora americana Quickstar Productions situada em Baltimore nos Estados Unidos, a coletânea é um projeto com artistas independentes de vários países que tem como objetivo principal a doação de parte dos lucros obtidos com a venda de mp3 a entidades que cuidam de pacientes com câncer. Abaixo alguns links para download:
Download no Itunes:
http://itunes.apple.com/us/album/quickstar-productions-presents/id358113141
Download no Emusic:
http://www.emusic.com/album/Various-Artists-Quickstar-Productions-Presents-Rise-Up-volume-4-MP3-Download/11839769.html